Um “santo” remédio

Um “santo” remédio

No dia 27 de julho é comemorado o Dia do Pediatra, profissional que cuida de crianças e adolescentes, que todas as famílias deveriam ter e conhecer e que tem o privilégio de acompanhar o desenvolvimento/crescimento de seus pacientes.

Pais e mães, em geral, conseguem conviver bem com os erros dos seus filhos. Suportam até o limite suas peraltices, malcriações e suas birras. Toleram o comportamento opositor com certa elasticidade. Conseguem passar noites de privação do sono em razão de doenças ou preocupações com os filhos. Conseguem até perdoar o imperdoável, por amor aos filhos.

Há, entretanto, um evento que atinge forte o instinto maternal/paternal, capaz de levá-los à “lona” – a dor ou desconforto que um filho está passando. A doença, por exemplo, pode facilmente desestruturar os pais.

Ver os “remelentos”, os “pimpolhos”, “os amorecos”, “as coisinhas lindas” sofrer é insuportável.

O único remédio eficaz nessa situação tem o nome comercial de PEDIATRA.
Informações sobre o “produto”:
Nome genérico: Pediatra.
Nome comercial: Dr.(a). Fulano(a) de tal.
Mecanismo de ação: Remédio de ação abrangente com repercussões sistêmicas e ambientais. Empatia e amorosidade são os princípios ativos fundamentais.

Indicação: Indicado para atendimento em todas as situações que seu paciente possa se encontrar: consultas de Puericultura, que nada mais é do que  o acompanhamento periódico visando a promoção e proteção da saúde das crianças e adolescentes, de forma integral, desde seu nascimento até a entrada na vida adulta, ao verificar seu crescimento, desenvolvimento físico e mental, nutricional, imunizações, sono, segurança, atividades físicas … e em todos os estados suspeitos de doenças ou anormalidades. Utilizado, com frequência, para tratamento de ansiedade em familiares e cuidadores dos pacientes-alvo.

Posologia: 1 pediatra por vez.

Modo de uso: utilizável em consultas regulares e em circunstâncias emergenciais.

Via de aplicação: presencial, por telefone e por teleconferência.

Efeitos colaterais: são raros, porém essas reações podem estar na dependência de um mecanismo interativo poderoso – as relações humanas.

Durabilidade e conservação: prazo ilimitado para o uso. Conserve o medicamento numa prateleira específica – respeito. É frágil (embora não pareça).

Cuidados especiais: para verificar a qualidade do produto, consulte os órgãos competentes de avaliação e certificação: Sociedade de Pediatria de São Paulo, Sociedade Brasileira de Pediatria, Conselho Regional de Medicina (CRM) do estado onde mora e trabalha.

 

Relator:
Fernando MF Oliveira
Coordenador do Blog Pediatra Orienta da SPSP