Texto divulgado em 28/03/25
Nos dias atuais é imprescindível que o médico, incluindo o pediatra, participe de educação continuada para se manter atualizado e atuar de maneira correta frente às várias situações clínicas, principalmente na emergência.
Em artigo recentemente publicado na Revista Paulista de Pediatria, essa problemática foi uma vez mais analisada em relação a verificar o nível de conhecimento dos pediatras brasileiros sobre anafilaxia.
Foi realizado um inquérito sobre o manejo da anafilaxia utilizando um questionário elaborado e distribuído por e-mail para pediatras de diversos estados brasileiros. O nível de conhecimento sobre anafilaxia foi classificado em: satisfatório, não satisfatório, mais que satisfatório e ideal, de acordo com critérios de avaliação adotados para as assertivas dos casos clínicos que abordavam a droga de escolha, via de administração, posicionamento do paciente com anafilaxia e reconhecimento do caso clínico com diagnóstico diferencial.
Participaram 1.645 pediatras brasileiros, dos quais somente 48,5% apresentaram conhecimento satisfatório no manejo da anafilaxia. Abordagens sobre a escolha da droga preferencial na anafilaxia e a via de administração foram os maiores entraves nas respostas. Os fatores associados ao conhecimento satisfatório foram: menor tempo desde a graduação, possuir residência médica em pediatria, possuir habilitação em alergia e imunologia, ter realizado o Pediatric Advanced Life Support (PALS) nos últimos dois anos e possuir experiência em anafilaxia, mostrando a importância de atualização em conhecimentos para melhor atuação prática.
Veja esse estudo na íntegra, publicado na Revista Paulista de Pediatria.
Acesse o link: https://www.scielo.br/j/rpp/a/
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