Veículo: Revista Crescer
Data: 06/12/2023
Com apenas dez meses, Arthur já conseguia dizer quando queria mamar, comer e até avisar que estava satisfeito – apenas fazendo gestos com as mãos. Apesar de não ter deficiência auditiva, o pai, Lucas Chinarelli, afirma que isso garantiu ao filho mais liberdade e menos choradeira. Segundo a otorrinolaringologista e foniatra Sulene Pirana, membro do Núcleo de Estudos de Desenvolvimento e Aprendizagem da SPSP, entrevistada pela revista Crescer, o que a família de Arthur pratica não é uma “língua” – são gestos isolados sem gramática. Mas ela ressalta que toda forma de comunicação é válida. Para a médica, gestos fazem parte da comunicação, só não devem ser confundidos com as línguas de sinais.