O direito de morrer com dignidade

  

SPSP-Sociedade de São Paulo
Texto divulgado em 28/02/2014.
 

      A coluna Tendências e Debates, da versão online do jornal Folha de S. Paulo,  abriu espaço para a Sociedade de Pediatria de São Paulo, em sua edição de 26 de fevereiro. Em artigo, o presidente da SPSP, Mário Roberto Hirschheimer, defende que aluta contra a morte é um objetivo importante da medicina, mas é necessário estabelecer um equilíbrio entre tal luta e o dever de aceitar a morte como o destino de todos os seres humanos.      

     “Por isso, os tratamentos médicos devem também possibilitar uma morte com dignidade, sem considerá-la inimiga.Uma luz importante advém da compreensão do que realmente significa saúde, não como mera ausência de doença, mas como bem-estar físico, mental e social da pessoa. A preocupação com o bem-estar espiritual permite a abordagem à pessoa no final de vida. E, no caso de crianças, ainda sem discernimento, sua família tem o direito de saber tudo a respeito de sua doença, e o direito de decidir não ser abandonado, de receber tratamento paliativo para amenizar seu sofrimento e de não ser tratado como objeto cuja vida pode ser encurtada ou prolongada segundo as conveniências da família ou das instituições. Estas são exigências humanas e éticas que procuram promover o bem-estar global da pessoa em final de vida e, consequentemente, sua saúde enquanto a morte não advém”.

 

     Confira o artigo na íntegra no link: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/02/1418419-mario-roberto-hirschheimer-o-direito-de-morrer-com-dignidade.shtml