A coluna Momento Saúde foi criada para que você possa ter informações rápidas sobre um determinado tema de relevância para a saúde das crianças e adolescentes, com textos curtos e de linguagem simples. Com uma postagem por semana, esta coluna será seu momento de dicas, alertas e cuidados.
Vamos falar de:
segurança na hora de colocar o bebê para dormir
Compartilhando o quarto com os pais
A orientação é que os bebês durmam em seu próprio berço e nunca na cama dos pais. O colchão deve ser firme e bem adaptado ao berço, pois se for mole, o bebê pode afundar o rosto, prejudicando a respiração.
O ideal é que o bebê fique no quarto com os pais até os seis meses de idade – principalmente à noite – o que pode facilitar o socorro caso algo aconteça, mas durante o dia deve circular pela casa e dormir em seu quarto por alguns períodos, para que vá se ambientando. Se preferir, pode optar por berços móveis para transportar o bebê pela casa, deixando-o sempre por perto.
Não é necessário cobrir o bebê, o ideal é vestir nele roupas adequadas para o clima para que fique aquecido. No entanto, se mesmo assim os pais optarem por cobrir o bebê, devem prender o lençol ou o cobertor no colchão, pois assim não há risco de o rosto do bebê ficar coberto e deixar sempre a cabeça, ombros e braços da criança para fora da coberta.
É importante não dividir o berço. Se tiver mais de um filho, mantenha cada um em seu próprio berço.
Para fazer a mudança para o quarto do bebê, aproveite a fase quando ele passar a dormir mais à noite e com sono mais estável – se acontecer antes de completar seis meses já pode ir para seu quarto. Ao colocar a criança para dormir no próprio quarto, use sempre a babá eletrônica para monitorar.
Todas as medidas citadas, salvo indicação contrária, são para bebês de até um ano. Fale sempre com seu pediatra e, se o bebê ainda não nasceu, agendem consulta para ter essas e muitas outras informações importantes.
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Relatora:
Dra. Renata Waksman
Coordenação do Blog Pediatra Orienta
Publicado em 26/09/2018.
Este blog não tem o objetivo de substituir a consulta pediátrica. Somente o médico tem condições de avaliar caso a caso e somente o médico pode orientar o tratamento e a prescrição de medicamentos.
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