Sociedade de Pediatria de São Paulo
Texto divulgado em 01/03/2021
“Existem cuidados que devem ser dirigidos especificamente ao bebê prematuro, pois há riscos que são inerentes (ou maiores) nessa população. Dessa forma, diante do aumento na incidência de prematuros e da importância de se ter um atendimento/seguimento adequado, a SPSP destacou esse tema como uma de suas campanhas.”
Claudio Barsanti, coordenador das Campanhas da SPSP
No Brasil, de um total de aproximadamente três milhões de nascimentos em 2019, 11,1% foram prematuros, segundo dados do DataSUS. No Estado de São Paulo, a taxa é de 11,2%, portanto nascem cerca de 66 mil bebês prematuros por ano. Esses dados enfatizam a importância desse segmento de pacientes e justifica a promulgação, em 2009, do Projeto de lei nº 146, que instituiu o Dia da Atenção ao Cuidado do Bebê Prematuro, comemorado todo o dia 14 de março, no âmbito do Estado de São Paulo. Em 2017, a SPSP lançou a campanha Março Lilás – Atenção ao cuidado do bebê prematuro, ampliando a atenção à saúde do prematuro para todo o mês de março. O objetivo é informar e capacitar equipes médicas sobre os cuidados e desafios relacionados aos prematuros não só durante a internação, mas também durante o acompanhamento após a alta hospitalar.
A ideia é intensificar, no período da campanha, a capacitação das equipes multiprofissionais, constituídas por neonatologistas, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoterapeutas, psicólogos, nutricionistas e assistentes sociais, na prestação dos cuidados especializados que o bebê prematuro e sua família necessitam. É importante não só melhorar as taxas de sobrevida desses pacientes, como também garantir uma qualidade de vida adequada, por isso é fundamental que haja uma assistência especializada, tanto no pós-natal imediato como também depois da alta hospitalar, munindo a família de informações sobre os principais cuidados para esses pacientes.
A campanha é coordenada pelo DepartamentoCientífico de Neonatologia da SPSP.
“Recém-nascidos prematuros necessitam de cuidados especiais logo após o nascimento e, com muita frequência, acabam sendo internados em UTI Neonatal, necessitando de cuidados não só durante a internação como também durante o seguimento, pós alta hospitalar. O olhar individualizado sobre suas necessidades, a integração e o envolvimento de toda equipe multiprofissional e da família na atenção ao cuidado, fazem toda a diferença na assistência e consequentemente na qualidade de vida desses pacientes.”
Maria Regina Bentlin, presidente do Departamento Científico de Neonatologia da SPSP
Abrace essa ideia, compartilhe.