Texto divulgado em 12/05/2023
A origem do Dia das Mães remonta a Rhea (entre os gregos) ou Cibele (entre os romanos), símbolo da fertilidade e mãe de Zeus (Júpiter para os romanos).
Na Idade Média, as comemorações eram dedicadas à Virgem Maria e aconteciam na primavera, no mês de maio.
No Reino Unido, no século XVI, começou como celebração cristã para homenagear as mulheres e seus filhos, acabou no início do século XIX e foi trazida de volta na década de 1910.
Nos Estados Unidos, duas mulheres contribuíram para o início oficial da comemoração: Julia Ward Howe (em 1870 fez campanha para a celebração do Dia das Mães voltada para a paz) e Anna Jarvis, do Estado da Virgínia, que perdeu a mãe em 1905, com quem mantinha uma relação muito próxima. Ela liderou um movimento para que o país reconhecesse o papel das mães e o honrasse como deveria, o que aconteceu 9 anos após, a partir de 1914.
Com a chegada dos americanos na França em 1917, costumes, hábitos e modos de vida foram adotados pelos franceses e, após a guerra, eles passaram a homenagear as mães que perderam seus maridos e filhos e, em 1926, passou a ter o Dia das Mães.
No Brasil, a data da primeira comemoração foi em Porto Alegre (RS), na década de 1910 e se tornou oficial em 1932, pelo presidente em atividade da época, Getulio Vargas.
Em alguns países – Brasil, Estados Unidos, Austrália –, o Dia das Mães é comemorado no segundo domingo de maio; na França, no último domingo de maio e no Reino Unido, no quarto domingo da Quaresma (que costuma ser em março).
Com o passar do tempo, os comerciantes entenderam que poderiam lucrar com essa tradição e a data tornou-se uma oportunidade de enormes ganhos financeiros, uma vez que muitas famílias ainda comemoram e costumam gastar com presentes, como flores, produtos de beleza e joias.
Gostaríamos de desejar a todas as mães, independentemente de idade, religião, etnia e circunstâncias econômicas e socioculturais, um feliz Dia das Mães e que sejam respeitadas e queridas todos os dias do ano!
Finalizamos esta homenagem às mães citando algumas frases memoráveis:
– “Não existe uma maneira de ser uma mãe perfeita, mas um milhão de maneiras de ser uma boa mãe.” – Jil Churchill – escritora norte-americana.
– “Uma mãe entende o que um filho não diz.” – provérbio judaico.
– “Planejar o parto não define quem você é como mãe – a maneira como você cria seu filho, sim.” – desconhecido.
Renata D Waksman
Presidente da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP)