Relatoras:
Dra. Zilda Najjar Prado de Oliveira
Professora colaboradora do Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e Presidente do Departamento de Dermatologia Pediátrica da SPSP
A exposição ao sol é benéfica no tratamento de diversas doenças e na síntese de vitamina D. Porém, também pode levar a danos na pele que incluem o fotoenvelhecimento e o câncer cutâneo.
Geralmente, até os 20 anos de idade se acumulam 50 a 80% de toda a radiação solar a que a pessoa será exposta durante a vida.
Portanto, é imperioso iniciar a fotoproteção desde os primeiros anos. Sempre que a criança tiver história familiar de câncer cutâneo relacionado à radiação ultravioleta, deve-se indicar fotoproteção mais rigorosa. Os fotoprotetores de alta eficácia (físicos ou químicos) podem promover absorção de parte dos raios solares e/ou causar reflexão destes. Os físicos são opacos e oclusivos, o que os tornam altamente indicados para crianças, principalmente na face e áreas expostas diariamente ao sol. O uso diário de fotoprotetor diminui significativamente os danos causados pela radiação UV.
Texto original publicado no Boletim Pediatra Informe-se Ano XXVII * Número 157 * Maio/Junho de 2011.