No dia 28 de maio comemoramos o Dia Nacional para a Redução da Mortalidade Materna, uma data estabelecida há 14 anos. Trata-se de uma celebração anual dedicada a aumentar a conscientização sobre a importância de se reduzir as taxas de mortalidade materna e melhorar a saúde e o bem-estar das mães no Brasil.
A mortalidade materna refere-se à morte de uma mulher durante a gravidez, parto ou até 42 dias após o parto, geralmente devido a complicações relacionadas à gravidez ou cuidados de saúde inadequados. Essa data tem como objetivo promover diversas iniciativas e estratégias para enfrentar os fatores que contribuem para as mortes maternas, incluindo a melhoria da infraestrutura de saúde, garantir que profissionais de saúde qualificados estejam disponíveis durante a gravidez e o parto (incluindo a presença do neonatologista na sala de parto), fornecer cuidados pré-natais e pós-natais adequados, melhorar os serviços obstétricos de emergência e aumentar o acesso a serviços de planejamento familiar e saúde reprodutiva.
No nosso país, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem contribuído de forma significativa no enfrentamento dos desafios impostos pela gravidez e o parto, particularmente permitindo o acesso a serviços de saúde de qualidade para a população de baixa renda.
Neste dia, não apenas as organizações governamentais, mas também as sociedades médicas, incluindo a Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), se organizam para promover campanhas e programas educacionais para informar e educar o público sobre as causas e consequências da mortalidade materna. Essas atividades visam aumentar a conscientização, promover o diálogo e incentivar a implementação de intervenções e políticas eficazes para reduzir as taxas de mortalidade materna e proteger a vida das mães e de seus filhos.
Relator:
Celso Moura Rebello
Presidente do Departamento Científico de Neonatologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo