Dia da Infância!

Dia da Infância!

Em 24 de agosto é comemorado no Brasil o Dia da Infância, data esta de reflexão do importante papel que todos nós podemos desempenhar em prol das nossas crianças!

E temos, acima de tudo, a obrigação de defender, promover e celebrar seus direitos para que tenham crescimento e desenvolvimento harmoniosos. Desde 2021, a covid-19 fez com que as crianças fossem penalizadas em todos os sentidos – se os custos desta pandemia não forem encarados com seriedade, podem durar a vida toda.

O UNICEF e seus parceiros solicitam aos governos que adotem um Plano de Diretrizes para a proteção das crianças, ao:

  • Garantir que todas as crianças aprendam, proporcionando, inclusive, acesso à internet a todas;
  • Apoiar e proteger a saúde mental das crianças e jovens e colocar um fim ao abuso, à violência de gênero e à negligência na infância;
  • Garantir o acesso aos serviços de saúde e nutrição e tornar as vacinas acessíveis e disponíveis para todas;
  • Reverter o aumento da pobreza infantil e garantir uma recuperação inclusiva para todos;
  • Aumentar o acesso à água potável, saneamento e higiene e abordar a degradação ambiental e as mudanças climáticas e
  • Redobrar os esforços para proteger e apoiar as crianças e suas famílias que vivem em meio a conflitos, desastres e deslocamentos.

E quanto aos pais? O que podem fazer para ajudar os filhos a serem “apenas crianças”? Segundo os ingleses Amanda Gummer (psicóloga fundadora do Good Play Guide) e Alex Gray (chefe de serviço do Childline – National Society for the Prevention of Cruelty to Children (NSPCC)) há muitas coisas que os pais podem fazer: incentivar o brincar, ajudar a se divertirem com os brinquedos ou jogos adequados para suas idades, manter os brinquedos favoritos, mostrar que as brincadeiras não são apenas para crianças, lembrar e demonstrar que estarão “sempre lá”, ajudando no desenvolvimento da autoestima e autoconfiança, evitando comparação (entre os irmãos e com crianças da mesma faixa etária), dando liberdade adequada para cada idade e dizendo que “está tudo bem em ser diferente”.

A infância deve ser a fase mais querida e lembrada pelo indivíduo para o resto da vida.

Precisamos trabalhar para que todas as crianças se lembrem de suas infâncias como o período onde tudo era brincadeira e se resumia a sorrisos e diversão. Devemos buscar caminhos, diálogos e iniciativas para que se construa um mundo melhor para todas elas.

Relatora:

Renata D. Waksman

Coordenadora do Blog Pediatra Orienta da SPSP

Foto: rawpixel | depositphotos.com