Grávida de sua primeira filha, Maria Flor, Deborah Secco é a mais nova estrela brasileira a apoiar a campanha #gravidezsemalcool contra a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF). A exposição pré-natal a qualquer tipo e quantidade de bebida alcoólica pode acarretar problemas graves e irreversíveis ao bebê. Eles podem revelar-se logo ao nascimento ou mais tardiamente e perpetuam-se pelo resto da vida.
Aliás, amanhã, 20 de setembro, domingo, às 10h, o Parque Villa-lobos será palco da II Caminhada no Parque contra a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF). A ideia é alertar a população sobre os malefícios do consumo pré-natal de qualquer tipo e quantidade de bebida alcoólica.
Médicos orientarão população
A II Caminhada no Parque contra a SAF iniciará sua concentração às 10h, sendo que a partida está prevista para 11h. Engrossando o eco por tolerância zero ao álcool na gestação, médicos especializados em ginecologia, obstetrícia e pediatria estarão em posição estratégica, na entrada principal do parque, orientando a comunidade sobre esse importante problema de saúde pública.
A ação integra a campanha, de abrangência nacional, #gravidezsemalcool contra a Síndrome Alcoólica Fetal, idealizada pela Sociedade de Pediatria de São Paulo com apoio institucional da Marjan Farma e parcerias da Sociedade Brasileira de Pediatria, Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo SOGESP, Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, Academia Brasileira de Neurologia, Associação Paulista de Medicina e Associação Brasileira das Mulheres Médicas – Seção São Paulo.
Sobre a SAF
A exposição pré-natal a qualquer tipo e quantidade de bebida alcoólica pode acarretar problemas graves e irreversíveis ao bebê. Eles podem revelar-se logo ao nascimento ou mais tardiamente e perpetuam-se pelo resto da vida. A Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) apresenta diversas manifestações, desde malformações congênitas faciais, neurológicas, cardíacas e renais, mas as alterações comportamentais estão sempre presentes. Contabiliza, no mundo, de 1 a 3 casos por 1000 nascidos vivos. No Brasil não há dados oficiais do que ocorre de norte a sul sobre a afecção. Entretanto, existem números de universos específicos. Para ter uma ideia, no Hospital Cachoeirinha, um estudo com 2 mil futuras mamães apontou que 33% bebiam mesmo esperando um bebê. O mais grave: 22% consumiram álcool até o dia de dar à luz.
“É fundamental ressaltar que o melhor caminho é realmente a prevenção”, afirma a Dra. Conceição Aparecida de Mattos Segre, coordenadora do Grupo de prevenção dos efeitos do álcool na gestante, no feto e no recém-nascido da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP). “Não há qualquer comprovação de uma quantidade segura de bebida alcoólica que proteja a criança de qualquer risco. Neste caso, a gestante ou a mulher que pretende engravidar deve optar por tolerância zero à bebida alcoólica”.
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Texto produzido pela assessoria de imprensa da SPSP.
Publicado em 19/09/2015.
Foto: Divulgação
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