Texto divulgado em 08/02/2024
Com a proximidade do Carnaval, o Departamento de Segurança da Criança e do Adolescente da SPSP lembra você, pai ou responsável, dos cuidados com crianças para evitar acidentes no salão, blocos, desfiles, trios elétricos, etc.
- Coloque identificação na criança – sugerimos que coloquem pulseiras com o nome da criança, nome do responsável, endereço ou pelo menos telefone de contato. Oriente seu filho a não se distanciar de você, a não sair com estranhos e, em se perdendo, procurar um policial ou bombeiro no local. Combine um local de encontro.
- Se colocar fantasia nas crianças, que seja confortável, de preferência de algodão (material sintético pode dar alergia, principalmente com o suor), sem cordões, correntes, “rabos”, babados longos, enfim, apetrechos que possam se prender e causar lesões. Máscaras devem ser respiráveis e facilmente retiráveis. Tintas no corpo, apenas hipoalergênicas e próprias para a idade. Se não usarem fantasias, que seja roupa também confortável, leve. Cuidados com pequenas partes que possam se soltar e ser engolidas ou aspiradas pela criança. Sapatos aderentes ao pé, confortáveis, sem salto.
- Ensine-as a brincar: confetes, espumas não devem ir à boca, nem aos olhos delas nem de ninguém. Serpentinas não devem ser colocadas no pescoço, com risco de estrangulamento.
- Prefira locais com menos aglomeração, onde há crianças da mesma faixa etária para seu filho se divertir. Evite ficar próximo a caixas de som (menos de 15 m), para não causar danos aos ouvidos. Se estiver ao ar livre, evite o sol das 10h às 16h. Passe protetor solar na criança mais ou menos a cada 2 horas e use bonés ou chapéus.
- Alimentos mais leves antes da folia e muita hidratação. Claro, reforce com seu filho, para que não aceite nada de estranhos.
- Não deixe a criança sozinha ou com estranhos nem por um minuto. Avalie a segurança do local.
Para crianças maiores e adolescentes, é importante reforçar os limites a serem mantidos na festa de Carnaval. Ao se sentirem ameaçados ou constrangidos, devem ser orientados a se afastar da pessoa, chamando o pai ou responsável ou avisando uma autoridade.
Lembre-se sempre:
- a supervisão atenta de um adulto responsável é fator decisivo para manter uma criança segura.
- as leis brasileiras continuam valendo nesse período: o uso de drogas é proibido em qualquer idade e o uso de bebidas alcoólicas somente após os 18 anos e com moderação. Se beber, não dirija!
Relatora:
Tania Zamataro
Presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade de Pediatria de São Paulo