Introdução: A vacinação é uma prática imuno preventiva iniciada no Brasil ao longo do século XVIII, ela prevalece até os dias atuais com grande impacto na medicina moderna. Os imunógenos desenvolvidos têm o propósito de prevenir doenças infectocontagiosas que possam causar, óbitos, sequelas e surtos epidêmicos.
Objetivo: Salientar a importancia da vacinacão contextualizando com o atual fenomeno de recusa vacinal
Método: Revisão bibliográfica de abordagem qualitativa, no periodo de janeiro de 2003 a julho de 2018.
Resultados: No Brasil ja foram erradicadas doenças como a poliomielite, sarampo, rubéola, tétano, formas graves de tuberculose, difteria, etc. Isso ocorreu graças a intervenções governamentais para melhorar a adesão populacional, para isso foram desenvolvidos os calendários vacinais, com destaque para o calendário infanto-juvenil. Desde 2001 a cobertura tem se tornado cada vez mais reduzida até chegar em 2017, que foi o ano com pior cobertura vacinal em crianças. A imunização sistemática tem sofrido nos últimos anos influência de um movimento chamado hesitação e recusa vacinal, que teve seu pico em 2016. Diante desse quadro, em 2017, a OMS publicou mais de 20 documentos em uma pasta denominada Vacinação e Confiança em que por meio de evidências científicas faz recomendações sobre a construção e restauração da confiabilidade vacinal
Conclusão: É notório o movimento de recusa vacinal nos últimos anos, todavia, tendo em vista os benefícios da vacinação o que fica claro é a necessidade de politicas publicas que tragam clareza e informação para apopulção alertando principalmente para os riscos da não vacinação.
Sociedade de Pediatria de São Paulo
Filiada da Sociedade Brasileira de Pediatria
Departamento de Pediatria da APM
