Introdução: Estudos recentes associam o uso da máscara laríngea (ML) com uma maior taxa de sucesso na ressuscitação neonatal em comparação à máscara facial.
Objetivo: Análise das diferentes experiências com treinamentos para uso da ML em recém-nascidos (RN), revisando literatura disponível de estudo com médicos, enfermeiros e parteiras de diferentes nacionalidades.
Metodologia: Foram utilizados os descritores laryngeal mask, newborn, resucitation e training, nas bases de dados SCIELO, BIREME e PUBMED (n=50). Foram utilizados como critérios de exclusão artigos indisponíveis gratuitamente e que não abordassem o treinamento para uso da ML, ressuscitação de RN e o país de origem dos voluntários, em outras línguas que não português, inglês e espanhol e duplicados, totalizando 7 artigos a serem analisados.
Resultados: Nos artigos analisaram-se treinamentos de inserção da ML em RN realizados no Brasil (BRA), Japão (JP) , Nova Zelândia (NZ), Uganda (UG), Itália (IT), Estados Unidos (EUA) e República Democrática do Congo (RDC). Nos estudos do JP (n=350), UG (n=49) e RDC (n=28), treinaram-se voluntários para o uso da ML em RN, concluindo a eficácia da técnica. Destaca-se o treinamento do JP que possibilitou a reanimação de sete RN através do uso da ML. Nos artigos elaborados no BRA (n=749), NZ (n=33), IT (n=418) e nos EUA (n=95) foram conduzidas pesquisas mediante questionários online, afim de coletar dados do uso da ML em centros neonatais, comprovando a existência de variações da prática devido a diferentes aspectos, como a pouca habilidade dos profissionais para uso da ML (BRA n=292, NZ n=20, IT n=209, EUA n=56), por falta de treinamentos periódicos ou específicos para inserção do dispositivo.
Conclusão: Apesar da relevância da ML na reanimação de recém-nascidos, o treinamento para seu uso é pouco valorizado, resultando na falta de treinamentos de qualidade para garantir sua correta inserção.
