INTRODUÇÃO:
A internação hospitalar é um momento difícil, principalmente para as crianças. Por isso, devemos tentar adotar técnicas que tornem esse momento mais lúdico, diminuindo o estresse e a dor que pode estar associada a hospitalização e ao tratamento de alguma patologia. Essas estratégias farmacológicas e não farmacológicas podem melhorar indiretamente o prognóstico dessas crianças.
OBJETIVOS: Analisar e compreender as técnicas de diminuição de dor e estresse das crianças hospitalizadas.
MÉTODO: Trata-se de uma revisão literária baseada em artigos extraídos do PUBMED e BVSALUD, utilizando o operador booleano AND e os termos Mesh: Métodos de manejo da dor e Crianças hospitalizadas. Foram
considerados elegíveis estudos publicados em inglês, português e espanhol, nos últimos cinco anos e disponíveis em formato eletrônico. Foram encontrados 17 artigos, excluindo-se os duplicados, dos quais 6 foram selecionados.
RESULTADOS: Muito da terapêutica da dor em crianças internadas não se resume apenas ao tratamento farmacológico. Diversos estudos mostram que terapias alternativas tem bastante eficácia – acunpultura, hipnose, musicoterapia, biofeedback, imaginação guiada e meditação. Ademais, para a dor crônica, uma abordagem de reabilitação interdisciplinar, incluindo fisioterapia, tratamento psicológico, técnicas integrativas mente-corpo e normalização da vida, tem se mostrado eficaz.
CONCLUSÃO: Conclui-se que as técnicas para o manejo da dor e do estresse das crianças internadas em hospitais incluem o tratamento farmacológico, as terapias alternativas e a atuação interdisciplinar dos profissionais de saúde. Dessa forma, ressalta-se a eficácia e a importância da abordagem terapêutica multimodal no alívio da dor e do estresse infantil.
