As vacinas representam o investimento em saúde com melhor custo-efetividade, capazes de combater doenças infecciosas devastadoras para a população. O movimento anti-vacina vem ganhando espaço na mídia e nas redes sociais gerando uma queda nas taxas de imunização e o ressurgimento de doenças antes consideradas erradicadas, a exemplo do sarampo. As vacinas são rigorosamente testadas e monitoradas pelos seus fabricantes e pelos sistemas de saúde dos países onde são aplicados. No Brasil, uma lei federal estabelece que a vacinação é obrigatória em todo território nacional, além de ser dever de todo cidadão submeter a si e aos menores dos quais tenha a guarda ou responsabilidade à vacinação obrigatória. Objetivando relacionar o impacto do movimento à queda do percentual de crianças vacinadas e ao ressurgimento de doenças antes já extintas, foi realizada revisão bibliográfica de artigos científicos e reportagens veiculadas na mídia para a população geral. Em suma, os movimentos atuais tiveram grande impacto sob o percentual vacinal, com diversas justificativas infundadas em estudos científicos. Isso fez com que doenças antes consideradas extintas ressurgissem em surtos populacionais. Isso gera grande preocupação da classe médica e epidemiológica, pelo risco iminente de doenças de grande impacto ainda voltarem a ativa em todo o mundo.