JOVENS VIVENDO COM HIV/AIDS : AVALIAÇÃO DA SAÚDE MENTAL COMO ATENÇÃO AO CUIDADO.

Introduc807,a771,o: Adolescentes e adultos jovens infectados pelo HIV esta771,o sujeitos a desafios u769,nicos aos cuidados de sau769,de, sendo mais propensos a desenvolverem desordens mentais.
Objetivo: avaliar a sau769,de mental de adolescentes e adultos jovens infectados pelo HIV-1 por via vertical ou horizontal, acompanhados em dois serviços de referência em São Paulo.
Me769,todos: estudo transversal, aprovado pelo comite770, de e769,tica da instituic807,a771,o, com assinatura de termo de consentimento livre e esclarecido. Incluídos jovens de ambos os sexos, com idade entre 18 e 24 anos, em acompanhamento mi769,nimo de tre770,s meses e sem de769,ficit cognitivo impedindo o preenchimento do instrumento de pesquisa. De agosto/ 2017 a maio/ 2018 os pacientes responderam a768,s questo771,es do instrumento M.I.N.I. [Mini International Neuropsychiatric Interview – Versa771,o brasileira 5.0.0 (Amorim P, 1999)].
Resultados: Foram avaliados 30 pacientes (62 do sexo feminino e 38 do sexo masculino, 36 brancos, 11,8 pretos e 49,5 pardos). Escolaridade em anos de estudo: 30 menos de 8 anos, 67 de 8 a 11 anos e 3 mais de 11 anos. Os resultados do MINI demonstraram que 86 dos pacientes avaliados apresentaram algum diagnóstico de doenc807,a mental, sendo: 23,3 episo769,dio depressivo maior, 13,3 transtorno disti769,mico, 16,7 risco de suici769,dio atual alto, 6,7 episo769,dio hipomani769,aco atual, 13,3 episo769,dio hipomani769,aco passado, 6,7 transtorno de pa770,nico atual, 20 agorafobia, 6,7 fobia social, 3,3 transtorno obsessivo-compulsivo atual, 20 transtorno estresse po769,s-trauma769,tico atual, 3,3 depende770,ncia ou abuso de substa770,ncia, 20 si769,ndrome psico769,tica, 46,7 transtorno de ansiedade generalizada atual, 13,3 transtorno de personalidade antissocial.
Concluso771,es: Algum tipo de comprometimento da sau769,de mental foi identificado em 86 dos adolescentes e adultos jovens avaliados. A avaliação de transtornos mentais deve ser parte do atendimento, pois muitas desordens não são identificadas na consulta de rotina. Políticas públicas direcionadas ao tema e intervenções com foco naqueles com risco de suicídio devem ser implementadas.