INGESTÃO DE LEITE POR UNIVERSITÁRIOS BRASILEIROS

INTRODUÇÃO: No Brasil, nos últimos cinco anos, o consumo de leite por pessoa diminuiu de 60 para 46 litros/ano. Uma das razões para essa redução, pode ser a percepção de que “leite faz mal à saúde”.
OBJETIVO: Descrever o consumo de leite e o hábito intestinal de universitários brasileiros. MÉTODOS: Questionário online enviado a estudantes de medicina, inquerindo: gênero, idade, ingestão de leite (com ou sem lactose), quantidade ingerida, frequência da ingesta e hábito intestinal (frequência e Escala visual de Bristol). RESULTADOS: Responderam ao questionário 312 indivíduos, 57 mulheres e 80,5 8804, 24 anos. 72 consumiam leite com lactose (55 mulheres e cerca de 50 8805,1 mais copos/dia), 11 leite sem lactose e 17 não ingerir leite. Entre os não consumidores, 32 ingeriam derivados lácteos diariamente, 35 8804,1x/semana e 17 não ingeriam nem derivados. Frequência de evacuações: 70 hábito intestinal diário, 24 1x/2 dias e 6 8804,3x/semana (68 mulheres). Quanto às fezes, 50 consideraram aspecto normal, sendo que destes, 72 consumia leite com lactose. 10 descreviam fezes Bristol 4 ou 5, fezes semi-pastosas ou diarreicas sendo que 45 não ingeriam ou ingeriam leite sem lactose. 40 indicaram constipação (Bristol 1 ou 2), sendo que 77 consumiam leite com lactose. CONCLUSÃO: 1) 30 dos entrevistados consumiam leite sem lactose ou cessaram o consumo. 2) Mulheres consumiam menos leite e, predominaram no grupo que não consumia ou ingeria leite sem lactose. Entre os não consumidores de leite ou derivado, a maioria era mulheres 8804, 24 anos, justamente a população com maior risco de osteoporose no futuro 3) 40 descreveram fezes características de constipação e 46 dos não consumidores de lactose tinham fezes menos consistentes, mesmo após suspensão da lactose na dieta, sugerindo outras doenças causando a diarreia, talvez distúrbios funcionais.