DESAFIOS DO CONTROLE DA OBESIDADE INFANTIL: ESTUDO TRANSVERSAL

INTRODUÇÃO: A obesidade infantil é altamente prevalente na população atual e está diretamente ligada a doenças metabólicas. Estudos realizados no Equador, Argentina e Brasil com crianças de 5 a 19 anos relacionados com fatores do ambiente alimentar escolar demonstraram uma prevalência de 7,5 a 32,5 por cento para sobrepeso e 1,7 a 28,0 por cento para obesidade. OBJETIVO: Identificar os achados de estudos que avaliam e influenciam a obesidade nas crianças da América do Sul. MÉTODOS: Estudo transversal realizado em janeiro de 2023. As informações foram obtidas por meio de artigos do Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde (BVSALUD), utilizando estudos em português publicados no ano de 2022. RESULTADOS: Em estudo feito, foram propostas atividades educativas em um ensaio clínico randomizado feito com crianças de 7 a 12 anos, no qual foi prescrito um plano alimentar individualizado. O IMC declinou no grupo em que o plano alimentar foi implementado com diferença entre o grupo controle. Publicação em Revista Pediátrica aponta que crianças que dormem menos de 9 a 10 horas por noite ganham peso excessivamente, pois está associada à má qualidade alimentar e menor prática esportiva. Ademais, estudo coorte realizado no município de Viçosa (MG) com crianças de até 6 meses, avaliou a presença de polimorfismos genéticos e a relação com as medidas antropométricas. Como resultado, obtivemos que polimorfismos não possuem relação com o ganho de peso rápido, porém, conclui-se que o peso inadequado ao nascer e o alto peso pré-gestacional materno associaram-se ao ganho de peso nas crianças. CONCLUSÃO: A obesidade infantil é altamente presente na América do Sul e os fatores que influenciam são o sono, má alimentação, falta de práticas esportivas e alto peso gestacional.Intervenções devem ser aplicadas no âmbito escolar e devem ser feitas abordagens psicossociais e comportamentais.