COMPARAÇÃO DE CASOS DE TRAUMAS NO NASCIMENTO, EM MENORES DE 1 ANO, ENTRE 2015 E 2020 NO BRASIL: UM ESTUDO ECOLÓGICO

INTRODUÇÃO Múltiplos fatores podem contribuir para a ocorrência de trauma durante o nascimento. O esforço do trabalho de parto e a dificuldade do bebê em atravessar o canal podem ser um fator que desencadeie uma lesão. A taxa de trauma durante o nascimento consiste em 0,8% com uma variação de 0,2 a 2 em 1000 nascimentos. Em função do desenvolvimento da medicina e das novas tecnologias, traumas durante o nascimentos vêm se tornando mais raros. OBJETIVO Identificar a quantidade de internações relacionadas a trauma durante o nascimento, em crianças menores de 1 ano, entre os anos de 2015 a 2020 no Brasil. MÉTODOS Trata-se de um estudo ecológico orientado por meio da coleta de dados no Departamento de Informática do SUS (DATASUS), referente aos casos de traumas durante o nascimento, em crianças menores de 1 ano, abrangendo todo território brasileiro, nos anos de 2015 a 2020 em ambos sexos. RESULTADOS De acordo com dados obtidos através do DATASUS, no ano de 2015, a Região Sudeste vêm em primeiro lugar com um valor expressivo de 246 internações, totalizou-se neste ano 672 internações no Brasil. Em 2016, a Região Sudeste se destacou novamente com 279 internações. Fecha-se o ano com 647 internações totais. Novamente em 2017, a Região Sudeste aparece com 262 casos, sendo o total de 612 neste ano. 2018, a Região Sudeste se mantém em primeiro com 308 casos, encerrando o ano com 704 internações totais. O ano de 2019 mantém-se ainda a Região Sudeste com 253 internações. Fecha-se o ano com 636 casos. Por fim, 2020 a Região Sudeste vem na liderança com 223 casos, totalizando 530 internações neste ano. Total de 3.828 internações no Brasil em 5 anos. CONCLUSÃO Diante do estudo realizado confirma-se a alta prevalência de traumas durante o nascimento, fazendo-se necessário reavaliação de medidas preventivas.