INTRODUÇÃO: A inatividade física e o sedentarismo em crianças e adolescentes podem ser atribuídos ao aumento no tempo de tela pelo uso de televisão, computador, videogames e celulares. Recentemente o uso de aplicativos móveis tem sido utilizado como estratégia para o estimulo à prática de atividade física na população jovem. Por tanto, se faz necessário que a prática de atividade física eleve os níveis dos gastos diários para que ocorra mudanças positivas a fatores relacionados a obesidade. Os smartphones surgem como aliado pois podem ser usados em qualquer lugar e a qualquer momento, deste modo, auxiliar na mudança de comportamento, propiciando estilo de vida saudável e, associado a orientações nutricionais com propostas de refeições saudáveis e que visam estimular o início da prática de atividade física. OBJETIVO: Analisar, por meio de uma revisão sistemática, o uso de aplicativos móveis de celular como estímulo à melhora dos padrões alimentares, ao incentivo a prática de atividade física e sua repercussão nos índices antropométricos. MÉTODOS: A busca foi realizada nas bases de dados Scopus, PubMed, EMBASE, Web of Science, CINAHL, Portal Bireme, PsycInfo, Cochrane Register of Controlled Trials (CENTRAL) e PMC. RESULTADOS: Foram 6 estudos de diferentes países selecionados que utilizaram aplicativos móveis como intervenção a melhora de padões alimentares, incentivo a prática de atividade física e repercussão nos ìndices antropométricos em crianças e adolescentes. CONCLUSÃO: A maioria dos estudos indica que os estímulos provocados pela utilização de aplicativos como forma de abordagem são benéficos em relação à prática de atividade física, por proporcionarem as crianças com ou sem excesso de peso, uma melhora em todos os componentes relacionados a saúde, estimulando o gasto energético. Os aplicativos são de fácil acesso e sem custos, tornando-se acessíveis a população.
Sociedade de Pediatria de São Paulo
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